Hospital Beneficente Unimar integra plenária sobre SUS

Na última semana, a OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Matra – Marília Transparente organizou uma plenária para colocar em pauta os problemas enfrentados pelo atendimento SUS (Sistema Único de Saúde) na cidade de Marília. Representando o Hospital Beneficente Unimar (HBU), compareceram ao evento a Diretora Superintendente, Márcia Mesquita Serva Reis e o Diretor Administrativo, Rodrigo Paiola. Além do HBU, outros hospitais e estabelecimentos de saúde marcaram presença, além de representantes da Câmara Municipal.

A plenária foi realizada no auditório da Ciesp (Centro de Indústrias do Estado de São Paulo), onde fizeram suas exposições o Promotor de Justiça da Saúde, Isauro Pigozzi Filho; o secretário municipal de Saúde, Luiz Takano; o vice-diretor Geral da Famema, Ivan de Melo Araújo; o diretor do Departamento Regional de Saúde do Estado, Luis Carlos de Paula e Silva e a diretora superintendente da Santa Casa, Kátia Ferraz Santana.

A ocasião serviu para levantar os principais problemas enfrentados pela população mariliense e pelas administrações de hospitais e instituições de saúde que atendem pelo SUS. Um desses problemas, segundo o secretário municipal de Saúde, é a superlotação das Unidades Básicas de Saúde da cidade desde que o Hospital das Clínicas (HC) deixou de fazer os atendimentos primários e secundários. Além disso, a Prefeitura estaria enfrentando um sério problema no que diz respeito à contratação de profissionais para atuar nessas unidades. Esse é inclusive um dos desafios que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) teria que enfrentar para funcionar integralmente. Segundo Takano, a Prefeitura não pode realizar mais concurso públicos visto que o valor da folha de pagamento dos servidores públicos municipais já está no limite.

Sobre o referenciamento do HC, o vice-diretor geral da Famema, Ivan de Melo Araujo, ressaltou que a mudança foi feita por meio de orientação do Ministério da Saúde. Um dos principais problemas enfrentados, não só pelo HC, mas por todos os hospitais filantrópicos da cidade, seria que o repasse de verbas não cumpre com a demanda de gastos dos atendimentos feitos através do SUS, gerando déficit para as instituições.