Diversos setores da Associação Beneficente Hospital Universitário (ABHU) de Marília passarão por um trabalho de revitalização dentro das normas técnicas e exigidas para ambiente hospitalar. Os primeiros que começaram a receber esta atividade foram os seis elevadores do atual prédio que conta com quatro deles disponíveis para o público e outros dois de ordem interna. “Os elevadores já passaram por manutenção técnica e agora passaram pelo processo de revitalização”, explicou a superintendente do hospital mariliense, Márcia Mesquita Serva Reis ao constatar a necessidade em razão da grande utilidade destes equipamentos no hospital que tem andares superiores e inferiores ao térreo. “Para se locomover dentro do hospital, seja quem for, necessita dos elevadores”, afirmou a dirigente.

Os quatro elevadores disponíveis para os clientes receberam novo material específico para o chão e as laterais, além de terem efetuado a troca dos ventiladores internos. “Um elevador hospitalar necessita ser silencioso, funcionar de forma macia e ter grande durabilidade”, comentou Veralice Tinós, gerente de hotelaria da ABHU de Marília. “Eles são utilizados tanto para o público em geral, como para o transporte de macas”, comparou. “Daí a necessidade de serem bem ventilados, e trabalharem de forma silenciosa e suave”, acrescentou a gerente. “Estamos colocando alguns acessórios no sentido de que os elevadores sigam o padrão adotado pelo hospital em geral”, completou, ao lembrar da pintura externa nos acabamentos.

Com a construção da nova torre que terá 3,5 mil metros quadrados de área construída, numa área de 4,5 mil metros quadrados dos 15 mil metros quadrados de área de todo o complexo hospitalar que contempla no projeto original cinco torres a serem construídas até o final. “No outro prédio serão outros quatro elevadores, sendo que haverá interligação entre as torres”, comentou Rodrigo Paiola, diretor administrativo da ABHU de Marília. “Os elevadores hospitalares têm como principal diferença do elevador de passageiros o tamanho da cabine, pois a cabine dos elevadores de hospital tem que ter dimensões para comportar uma maca ou leito”, disse o dirigente mariliense ao frisar que os elevadores hospitalares também podem transportar passageiros normalmente.

Para os clientes e funcionários as primeiras observações serão quanto aos tapetes e ventiladores. “Todos perceberão”, admite Veralice Tinós ao preocupar-se com as normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), principalmente na área da saúde. “Os que não conheceram o modelo anterior não perceberão as mudanças”, disse. “No entanto, os clientes e funcionários que utilizam os elevadores com frequência, perceberão nitidamente as mudanças”, comentou a gerente de hotelaria.