DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

 

O que é?

Mesmo após sua formacão, ou graduação, os profissionais devem manter-se em uma constante busca pelo conhecimento para que possam obter aprimoramento pessoal e profissional. Estas são exigências do mercado de trabalho implicadas pelas necessidades crescentes da população. A evolução rápida do mundo exige contínua atualização dos saberes. Desta maneira, a educação age como mola mestre para transformação dos paradigmas dos indivíduos, possibilitando que este compreenda o que ocorre na sociedade, ampliando assim, a visão do mundo no qual está inserido1. Com isto, uma carência pela renovação de conhecimentos que se evidencia nas profissões da área da saúde.

Sabe-se da dificuldade de se estabelecer a integração entre o conhecimento teórico e as situações práticas vivenciadas, que exigem a aplicação rápida do conhecimento teórico, acrescido do conhecimento prático ou pessoal. A habilidade de integrar a teoria com as situações do cotidiano exige aproximação, relacionamento, comunicação e compreensão desse processo por parte do profissional. Essa talvez seja a maior dificuldade que o profissional da área da saúde enfrenta ao trabalhar com a educação em serviço.

É indispensável a criação e adoção de políticas educativas que contribuam positivamente para a promoção da saúde e colaborem para o trabalho em equipe entre professores, alunos, profissionais, gestores e comunidade, com vistas ao bem-estar individual e coletivo. Assim, acredita-se na necessidade de que as instituições hospitalares, cenários importantes de prática e formação profissional, adotem políticas que contribuam positivamente para a qualificação cotidiana de seus profissionais. Salienta-se ainda, a importância de serem destinados maiores investimentos educacionais para a formação permanente dos profissionais da saúde, pois estes constituem a essência da instituição e, através de seu trabalho, as organizações poderão prestar uma assistência mais qualificada, minimizando possíveis complicações e iatrogenias e reduzindo assim os dias de internação e os custos hospitalares.

Para o desenvolvimento da prática profissional, há a necessidade de investimento na qualificação do profissional. As equipes precisam estar preparadas para atingir, desenvolver e ampliar sua competência técnica, crítica e interativa, tanto no ensino formal como nos processos de educação permanente, de forma a adquirir assim a capacidade de aprender a aprender e de aprender a conviver.

Já está mais do que comprovado cientificamente, que o aluno adulto retém mais conhecimentos se os mesmos forem significativos às suas práticas diárias de vida. Esta informação permite que voltemos as atenções para as metodologias ativas de ensino-aprendizagem. Ao problematizar as práticas diárias de um indivíduo e levar em consideração seus conhecimentos prévios para acrescentar novos conhecimentos, possibilitamos um maior aprendizado no aluno adulto.

Tendo em vista as informações descritas anteriormente, propõe-se para esta instituição um modelo educacional para profissionais de saúde inovador, que contempla os modelos dialógicos de ensino visando ampliar o aprendizado dos colaboradores da equipe de enfermagem. Este modelo educacional seria a base para o eixo de Desenvolvimento de Pessoas.

Objetivo:

Pertencente à Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão, o eixo de Desenvolvimento de Pessoas objetiva desenvolver as competências necessárias aos profissionais desta instituição para proporcionar um cuidado de qualidade ao usuário do Hospital Beneficente UNIMAR.

Graduação dos Cursos da Saúde

  • Educação – física
  • Enfermagem
  • Farmácia e biomedicina
  • Fisioterapia
  • Medicina
  • Nutrição
  • Odontologia
  • Psicologia

 

Capacitação da Área Técnica

    • Educação permanente

A ABHU identificou a necessidade de desenvolver, junto aos diferentes setores do hospital, discussões sobre os processos de trabalho para a produção do cuidado realizado nos cenários de prática. Uma das tecnologias existentes, neste momento, é o estabelecimento de processos de educação permanente nestes espaços.

De acordo com o Ministério da Saúde, Educação permanente em saúde “é aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho.” A educação permanente se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais. Este tipo de educação pode ser entendido como aprendizagem-trabalho, ou seja, ela acontece no cotidiano das pessoas e das organizações. Ela é feita a partir dos problemas enfrentados na realidade e leva em consideração os conhecimentos e as experiências que as pessoas já possuem. Propõe que os processos de educação dos trabalhadores da saúde se façam a partir da problematização do processo de trabalho, e considera que as necessidades de formação e desenvolvimento dos trabalhadores sejam pautadas pelas necessidades de saúde das pessoas e populações. Os processos de educação permanente em saúde têm como objetivos a transformação das práticas profissionais e da própria organização de trabalho.

A educação permanente se baseia no Modelo Dialógico de Educação em Saúde, o qual propõe a construção do conhecimento, que deve ser pautado no diálogo, em que o educador e educando assumem papel ativo no processo de aprendizagem, através de uma abordagem crítico-reflexiva da realidade.

O HBU identificou a necessidade de desenvolver, junto aos diferentes setores do hospital, discussões sobre os processos de trabalho para a produção do cuidado realizado nos cenários de prática. Uma das tecnologias existentes, neste momento, é o estabelecimento de processos de educação permanente nestes espaços.

    • Projeto Educação Permanente Para Enfermeiros
      • DAS FINALIDADES

Este programa elaborado pela parceria da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e a Gerência de Enfermagem, tem por finalidade estabelecer as diretrizes internas para execução da Educação Permanente para Enfermeiros do HBU.

      • RESPONSABILIDADES E DEPARTAMENTO ENVOLVIDOS

A responsabilidade pela execução deste programa será do Departamento de Enfermagem e da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão.

      • MÉTODOS

Serão realizadas reuniões quinzenais, com duração de 1 hora, com os enfermeiros em cada um dos períodos (manhã, tarde e noite) para discussão, estudo e implantação de melhorias nas práticas diárias de enfermagem.

      • DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Os colaboradores enfermeiros serão reunidos, durante o horário de trabalho, em sala reservada para a realização de uma discussão mediada pela enfermeira da Diretoria de Ensino e Pesquisa. As reuniões terão sempre como temática o processo de trabalho dos enfermeiros nesta instituição. Durante as discussões, a mediadora auxiliará os enfermeiros na identificação das problemáticas vivenciadas. Hipóteses e questões norteadoras serão elencadas pelo grupo sempre que houver a necessidade. Para buscar conhecimento para as questões norteadoras, o grupo fará um estudo auto dirigido e irá discutir no próximo encontro as possíveis soluções para os problemas identificados.

      • CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse programa entra em vigor sob consenso da superintendência da instituição Hospital Beneficente UNIMAR a partir de junho de 2015.

    •  
    • Projeto de formação de facilitadores

Formação de Facilitadores de Educação Permanente ABHU

    • Educação Continuada
      • Projeto Formadores
        1. DAS FINALIDADES

Esta política tem por finalidade estabelecer as diretrizes internas para indicação de colaboradores Auxiliares e Técnicos de Enfermagem para desempenhar a função de formadores da HBU.

        1. RESPONSABILIDADES E DEPARTAMENTOS ENVOLVIDOS

A responsabilidade deste programa será do Departamento de Enfermagem, da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão em conjunto com o setor de Recursos Humanos.

        1. MÉTODOS
          1. OPORTUNIDADE

Serão disponibilizadas 1 vaga em cada período de atividade (manhã, tarde e noite) em todos os setores de internação.

          1. CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO
            1. Os critérios estabelecidos são:
              • formação técnica – o colaborador deverá ter concluído o curso técnico em enfermagem;
              • tempo na instituição – o colaborador deverá ter no mínimo 6 meses como colaborador da instituição;
              • pontualidade – o colaborador deverá ter sido pontual em 90% dos dias trabalhados nos últimos 6 meses;
              • assiduidade – o colaborador deverá ter no máximo 10% de ausências justificadas nos dias de trabalho nos últimos 6 meses;
              • capacitações internas – o colaborador deverá ter participado de no mínimo 90% das capacitações internas da instituição;
              • avaliação de desempenho – o colaborador deverá ter tido resultado final de avaliação de desempenho como no mínimo “bom”.
            2. Os colaboradores que contemplarem os critérios acima citados, e tiverem interesse em desempenhar a função de formador, deverão se disponibilizar para a vaga por meio de comunicado interno entregue na Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão;

            3. Parecer do enfermeiro supervisor em comunicado interno, descrevendo o perfil profissional do colaborador como educador e demonstrando a existência das competências necessárias para o desempenho da função de formador;

            4. Em caso de mais de um colaborador se disponibilizar para a vaga, o enfermeiro supervisor irá determinar o formador utilizando como critério de desempate o número de capacitações externas realizadas pelos colaboradores nos últimos 6 meses.

            5. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

As responsabilidades do colaborador formador serão:

              • desempenhar suas funções na assistência de enfermagem junto ao paciente internado;
              • acompanhar os colaboradores recém-admitidos nas unidades de trabalho para orientação de normas e técnicas da assistência de enfermagem durante o período de experiência;
              • o formador poderá acompanhar no máximo 1 novo colaborador por período;
              • oferecer informação de qualidade e, de acordo com os protocolos de enfermagem institucionais, para a equipe de enfermagem e para o novo colaborador;
              • preencher a lista de verificação de procedimentos realizados pelo novo colaborador diariamente (anexo 3);
              • acompanhar e orientar o colaborador recém-admitido na execução de técnicas para o cuidado ao paciente durante todo o processo de experiência;
              • realizar avaliações formativas semanais sobre os desempenhos do novo colaborador;
              • participar de avaliações somativas juntamente com a enfermeira da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, de acordo com o calendário pré estabelecido (anexo 1);

Direitos do colaborador formador:

              • receber capacitações mensais quanto às normas institucionais junto à enfermeira de educação em saúde;
              • realizar encontros mensais de educação permanente junto à enfermeira de educação em saúde;
              • os formadores deverão exercer suas atividades em setores fixos, para que nenhum setor institucional permaneça sem o profissional formador;
              • terá garantido um período adicional de 6 horas de banco de horas por mês nos meses em que estiver formando um novo colaborador;
              • as folgas para desconto em banco de horas deverão ser acertadas com antecedência junto aos supervisores das unidades e de acordo com a disponibilidade da data a ser solicitada;
            1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entra em vigor essa política sob consenso da superintendência da instituição Hospital Beneficente UNIMAR a partir de julho de 2015.


 

Pós-graduação

    • lato-senso
      • Programa de residência médica
        • COREME (Comissão de Residência Médica)
          • Regulamento (em breve)
          • Áreas oferecidas
            • Clínica Médica
            • Cirurgia Geral
            • Pediatria
            • Ginecologia – Obstetrícia
            • Medicina de Família e Comunidade
            • Radiologia
            • Anestesiologia
            • Terapia Intensiva
            • Cardiologia
            • Cirurgia do Aparelho digestivo
          • Projeto Pedagógico da Residência
          • Edital de concurso de 2014 (em breve)
          • Trabalho de Conclusão da Residência
      • Programa de residência multiprofissional

Em processo de reconhecimento pelo MEC

        • COREMU ( Comissão de Residência Multiprofissional)
          • Regulamento (em breve)
        • Projeto pedagógico da residência (em breve)
        • Área oferecida
          • Gerontologia
      • Cursos de aprimoramento
        • Normas para oferecer o curso

Qualquer profissional da saúde vinculado à ABHU ou à Universidade de Marilia podem a qualquer tempo submeter, à DEPE um Projeto para realização de Cursos de Aperfeiçoamento, bastando preencher o Formulário 1 – CURSO DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL e enviá-lo à DEPE pelo email: dep@abhu.br

A coordenação do Eixo de Desenvolvimento de Pessoas da DEPE dará um parecer em 15 dias sobre a viabilidade, exequibilidade e relevância do projeto. A coordenação poderá entrar em contato com o coordenador do curso para maiores esclarecimentos. A avaliação será enviada ao profissional responsável que terá o aval ou não para dar início ao curso, no prazo de dois meses, contando da data de sua aprovação.

      • Oferecidos em 2015
        • Curso de aperfeiçoamento em Terapia intensiva
  • senso-stritu
    • Áreas (em breve)